25 de julho: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

O dia 25 de julho foi instituído como o marco na luta e resistência da mulher negra há 29 anos. A data é oportuna para refletir sobre o racismo, a opressão de gênero e a exploração de classe. O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha surgiu em 1992, após o I Encontro de Mulheres Negras da América Latina e Caribe, na República Dominicana.

No evento, foram discutidos problemas que afetam todas as mulheres em geral, mas que trazem ainda mais obstáculos para as mulheres negras, como machismo, formação profissional, maternidade, racismo, preconceito, além da situação de inferioridade em que as mulheres negras são colocadas em relação às mulheres brancas. 

A fim de chamar a atenção para esta problemática, a data de 25 de julho ficou estabelecida como o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha.

Em 2014 no Brasil foi instituído por meio da Lei nº 12.987, o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, homenageando uma das principais referências femininas de resistência e liderança na luta contra a escravização.

Quem foi Tereza de Benguela?

Tereza de Benguela liderou o Quilombo de Quaritetê, no Mato Grosso, após a morte do seu marido. Tereza instituiu normas para o funcionamento do quilombo e liderou a luta contra os portugueses. Foi assassinada em 1770.

O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de São José aproveita a data para dar visibilidade à resistência das mulheres negras e fortalecer a luta pela emancipação das mulheres na sociedade. 

Dia 25 de julho é dia reverenciar todas as mulheres negras que, ao longo de toda a história do Brasil, foram protagonistas de suas trajetórias de luta contra a opressão.


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