O Sintram/SJ foi procurado por trabalhadores e trabalhadoras alegando que a Secretaria Municipal de Educação afirma que não chamará ACTs para preenchimento de vagas nas Escolas Profissionais e para o cargo de auxiliar de ensino de Educação Especial, caso sejam mantidas as aulas não presenciais.
Diante disso, o sindicato enviou ofício ao Executivo municipal de São José solicitando esclarecimentos sobre a questão e quais os encaminhamentos da administração a respeito.
Na avaliação da direção do Sintram/SJ, as Escolas Profissionais são importantes espaços de formação. Não preencher as vagas existentes nesta área pode significar o desmonte de políticas públicas para geração de emprego e renda, num momento em que cresce o número de trabalhadores desempregados no País.
Outro ponto que vale ser destacado é que, enquanto candidato, o atual prefeito de São José, Orvino De Avila, registrou em seu plano de governo o compromisso de “Ampliar a oferta de cursos nas Escolas Profissionais garantindo a continuidade da qualidade no ensino”. Não chamar profissionais ACTs vai na contramão deste compromisso.
Da mesma forma, o chamamento de profissionais que atuam como auxiliares de ensino de Educação Especial é de extrema importância para os alunos que necessitam de acompanhamento. Mais do que isso, é um direito destes estudantes. Mesmo em atividades não presenciais, estes profissionais têm muito a contribuir com o processo de ensino no município.
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