Sintram/SJ engajado na coleta de assinaturas pela anulação da Reforma Trabalhista

A iniciativa é da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a meta é recolher no mínimo 250 mil assinaturas em Santa Catarina até o dia 31 de outubro.

O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de São José (Sintram/SJ), a exemplo de inúmeras outras entidades, também está mobilizado para coletar assinaturas ao documento que defende a anulação da Reforma Trabalhista. A nova lei entrará em vigor no próximo dia 11 de novembro. A iniciativa é da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a meta é recolher no mínimo 250 mil assinaturas em Santa Catarina até o dia 31 de outubro.

Diversas ações já foram feitas. No calçadão do Kobrasol, em São José, bancas foram montadas, fazendo a abordagem à população e posteriormente a coleta das assinaturas. Já na assembleia do Sintram/SJ realizada na última quinta-feira (19), formulários de coleta foram distribuídos aos servidores presentes. Além disso, os interessados também poderão solicitar o documento ou efetuar a assinatura diretamente na sede do Sindicato.

Para o presidente do Sintram/SJ, Marcos Aurélio dos Santos, é preciso barrar esse desmonte dos direitos duramente conquistados ao longo de décadas. “O que vem se colocando é um futuro nebuloso para os trabalhadores. Um cenário de incertezas, inclusive em relação a questões que até então eram garantidas constitucionalmente. Por isso estamos nessa luta para barrar essa Reforma, que, nos moldes como foi construída, irá prejudicar toda a classe trabalhadora de uma maneira nunca vista antes”, diz ele.

Campanha nacional

A campanha está acontecendo em todo o Brasil, organizado pela CUT Nacional, e pretende coletar cerca de 1,3 milhão de assinaturas até o fim do mês de outubro. A medida é pelo apoio ao projeto de lei de iniciativa popular que pede a anulação dos efeitos da Reforma Trabalhista.

A reforma trabalhista altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), retirando diversos direitos do trabalhador, possibilitando o aumento da jornada de trabalho, dificultando o acesso à Justiça do Trabalho, limitando a liberdade de expressão dos trabalhadores e enfraquecendo os sindicatos. Outro ponto da reforma que enfraquece muito os trabalhadores é a terceirização, que além da instabilidade no emprego, traz redução do salário e aumento da jornada de trabalho.

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