Governo federal precisa regulamentar mandato classista e negociação coletiva nos serviços públicos

Dirigentes sindicais de cerca de 30 entidades que representam servidores públicos municipais, estaduais e federais repudiam as atitudes do Prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), e da maioria dos vereadores da Câmara de Vereadores de Criciúma, pela perseguição à direção do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Criciúma e Região (Siserp-CRR/CUT) feita por meio de Lei que alterou o Estatuto dos Servidores Públicos do Município.

Na prática, a nova legislação autoriza a suspensão do pagamento dos salários de dirigentes do Siserp Criciúma, o que, no entendimento dos sindicalistas que participam do Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público, interfere diretamente na organização sindical das trabalhadoras e dos trabalhadores públicos do município de Criciúma e região.

O conjunto de representantes reunidos no Fórum Catarinense entende ainda que com a proximidade das eleições em 2024, o campo majoritário da Câmara Municipal e atual prefeito Clésio Salvaro podem ter aprovado o projeto para tentar enfraquecer o Siserp-CRR, entidade historicamente conhecida por assumir uma posição crítica há várias gestões dos poderes executivo e legislativo do município de Criciúma.

É por isso que o Fórum Catarinense segue articulando para que o governo federal proponha legislação específica com vigência para todo o território nacional e objetivo de regulamentar a liberdade sindical, o mandato classista e a negociação coletiva nos serviços públicos municipais, estaduais e federal.

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