Hoje, 17 de maio, é o Dia Internacional contra a LGBTfobia. É um dia de luta para a classe trabalhadora!

A data foi escolhida em referência ao dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, retirou a homossexualidade de sua classificação de doenças. Apesar desse importante avanço na época, as opressões contra a comunidade LGBTQIA+ continuaram e continuam a acontecer. A estrutura do sistema capitalista exclui essa população de diversas formas, fazendo com que essas pessoas sofram violências diárias.

Dentre os países que fazem levantamento dessas violências, o Brasil é o que mais mata pessoas LGBT anualmente. O Estado ainda não se responsabiliza oficialmente em levantar esses dados, porém, entidades privadas vêm elaborando relatórios sobre estas questões. Em 2021, por exemplo, ocorreram mais de 300 mortes no nosso país, incluindo homicídios e 24 suicídios (Fonte: Grupo Gay da Bahia).

A precarização da vida da classe trabalhadora, com empregos cada vez mais informais e salários defasados, fazem com que a população LGBT, principalmente as pessoas trans e pretas, sofram sistematicamente com essa exploração, já que se encontram submetidas às piores condições.

O combate à LGBTfobia vai muito além do discurso do direito de “amar a quem quiser”: é preciso combater o trabalho precarizado e as violências. Por meio da mobilização da classe trabalhadora e da pressão por melhorias imediatas para todos os trabalhadores e trabalhadoras, será possível lutar por salários justos, condições de trabalho dignas e avançar rumo à uma nova sociedade, sem nenhum tipo de exploração.

Pelo fim da lesbofobia, da homofobia, da bifobia e da transfobia!

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