CUT-SC repudia movimentos antidemocráticos e reforça respeito ao resultado das urnas

A CUT-SC reafirma o respeito e a defesa ao estado democrático de direito e ao resultado das urnas. No último domingo, 30 de outubro, todos os brasileiros tiveram a oportunidade de exercerem o direito ao sufrágio universal e escolherem seus representantes, elegendo Lula para presidente da República e Jorginho Mello como governador de SC. As eleições foram legítimas, democráticas e transparentes, com o resultado reconhecido pelo TSE e demonstram a vontade da grande maioria do povo.

Repudiamos o movimento antidemocrático e golpista, organizado pelos apoiadores de Bolsonaro, que não aceitaram a derrota e, por isso, causam tumultos em todo o país. Santa Catarina, infelizmente, tem sido destaque nacional com o maior número de bloqueios nas rodovias federais. Esclarecemos que este movimento não representa a classe trabalhadora, já que não tem pauta de reinvindicação e visa apenas causar desordem pela minoria do povo que não respeita a democracia e o resultado das urnas.

Repudiamos também o assédio que os trabalhadores estão sofrendo para apoiar o movimento. Os mesmos patrões que antes das eleições coagiram os trabalhadores a votarem em Bolsonaro, agora estão fechando as empresas e obrigando os funcionários a reforçarem os bloqueios.

Outro agravante é o apoio inconstitucional das instituições que deveriam estar evitando os bloqueios e os movimentos antidemocráticos, a principal delas a Polícia Rodoviária Federal – a mesma que sempre responde imediatamente como ações violentas e truculentas durante manifestações legítimas de trabalhadores com pautas democráticas. Esperamos que os policiais envolvidos sejam investigados e punidos por tais ações.

Por fim, exigimos que as instituições responsáveis ajam imediatamente para acabar com os bloqueios e restaurar a liberdade de ir e vir de cada um. É urgente que o Governo do Estado cumpra seu papel, que a PRF acabe com os bloqueios, que o Ministério Público investigue os envolvidos e que o Ministério Público do Trabalho puna os patrões que estão assediando seus trabalhadores.

Fonte: CUT-SC

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