Dia de luta. Dia de lembrar que ainda há muitos problemas a serem resolvidos, como a violência contra a mulher, a desigualdade de gênero, a diferenciação salarial. As condições de trabalho, por exemplo, ainda são piores para as mulheres.
Certamente, esta data está revestida de uma importância histórica.
No início do século 20, as mulheres sequer tinham direito a abrir uma conta em banco sem a permissão do marido ou do pai. Tão pouco tinham direito a voto. Então, corajosamente, passaram a se mobilizar e exigir melhores condições de trabalho, jornada mais curta e direito à licença maternidade. Os movimentos sufragistas também se intensificaram nessa época, exigindo o direito ao voto e uma maior participação feminina na política.
Quando se trata da instituição do 8 de março como o Dia Internacional dos Direitos da Mulher, conforme a Organização das Nações Unidas, os objetivos são extremamente claros:
a) reconhecer o papel da mulher nos esforços de paz e desenvolvimento;
b) pedir o fim da discriminação; e
c) solicitar o aumento do apoio à participação plena e igualitária das mulheres.
Desta forma, mais do que comemorar, é não perder de vista o significado político deste dia. É momento de mobilização pela a conquista de direitos e pela ampliação do debate sobre as violências psicológicas, físicas e sexuais sofridas pelas mulheres. O dia 8 de março, evoca o necessário empoderamento feminino nos espaços sociais, econômicos e políticos.
Ainda há um longo caminho pela frente na busca de direitos e de respeito, e o que dá a certeza de que a luta vale a pena são as conquistas já alcançadas. Por isso, é preciso resistir, e impedir retrocessos em tudo aquilo que foi conquistado.
Aproveite o Dia da Mulher para refletir e valorizar as mulheres que estão próximas a você. Junte-se a elas na luta. A transformação da sociedade é um dever de todos, homens e mulheres!
Viver com dignidade e liberdade: corpo, trabalho e território
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