Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público: primeiro desafio é revogar o desconto de 14% dos aposentados

Dirigentes do Sintram/SJ acompanharam o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Serviços Públicos que ocorreu no Plenarinho da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, dia 11. Também estiveram presentes dirigentes de inúmeros outros sindicatos e entidades que representam os trabalhadores e trabalhadoras dos serviços públicos em Santa Catarina.

Além do proponente da Frente, deputado Fabiano da Luz, a deputada Luciane Carminatti (PT), o deputado Marquito (PSOL) e a presidenta da Confetam-CUT e representante do Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público, Jucélia Vargas, formaram a mesa de abertura do lançamento.

A presidenta do Sintram/SJ, Jumeri Zanetti, reforça que a Frente lançada na Alesc é um espaço fundamental na defesa de algo tão importante para a sociedade. A fala faz coro aos posicionamentos dos demais dirigentes, de que os serviços públicos atendem principalmente a parte da população brasileira mais fragilizada. A presidenta da Confetam-CU, Jucélia Vargas, diz que “os serviços públicos são a materialização do Estado na vida das pessoas”.

A economista do DIEESE, Tamara Siemann Lopes, apresentou a síntese do Atlas do Serviço Público em Santa Catarina, elaborado em 2021 para desmentir alguns mitos, como o “inchaço da máquina pública”, “os privilégios dos servidores” e o “Estado quebrado”.

Revogação dos 14% não é o único compromisso

No início de maio, a Frente Parlamentar terá a primeira reunião para planejamento de ações. Além da coleta de assinaturas pelo Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) e dos diálogos com os parlamentares pela revogação imediata do confisco de 14% do salário dos aposentados, outras pautas também estão na agenda.

É o caso da regulamentação da data-base no serviço público, o debate sobre a chamada “Reforma Administrativa” do governador Jorginho, a revisão das isenções fiscais do governo do Estado, a realização de concurso público, a luta contra o assédio moral nos locais de trabalho e contra a proposta de manter segurança armada nas escolas.


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