O Dia Internacional das Mulheres, celebrado em 8 de março, é uma data histórica que remonta às lutas das mulheres por igualdade de direitos. Sua origem está ligada às manifestações de trabalhadoras operárias no início do século XX, que reivindicavam melhores condições de trabalho, salários dignos e o fim da exploração.

A data permanece relevante, pois as desigualdades ainda persistem. Dados atuais mostram que as mulheres ganham, em média, 20% a menos que os homens no Brasil, segundo o IBGE. Além disso, elas são maioria em empregos informais e enfrentam barreiras para ascender a cargos de liderança, representando apenas 38% dos cargos gerenciais, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
A relação entre o Dia Internacional das Mulheres e o movimento sindical é histórica e continua vital. Os sindicatos foram e são espaços importantes para a defesa dos direitos das mulheres trabalhadoras, combatendo o assédio, a desigualdade salarial e a precarização do trabalho.
Ao longo do tempo, o movimento sindical incorporou pautas feministas, como a licença-maternidade e o combate à violência de gênero. Hoje, em um contexto de ataques e retrocessos trabalhistas, essa aliança é ainda mais necessária.
Celebrar o 8 de Março é lembrar que a luta por igualdade e justiça social passa pelo reconhecimento e pela valorização do trabalho das mulheres, dentro e fora dos sindicatos!
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