Roda de conversa “Direitos Humanos das Mulheres” é realizada no Sintram/SJ em parceria com o 8M

A história dos direitos humanos das mulheres é marcada por uma longa trajetória de luta e resistência em sociedades amplamente dominadas por estruturas patriarcais. Até os dias atuais, as mulheres têm desafiado normas culturais, políticas e sociais para conquistar autonomia, dignidade e igualdade de direitos.

Esta foi a linha do debate da roda de conversa “Direitos Humanos das Mulheres”, realizada na sede do Sintram/SJ, na noite desta segunda-feira, dia 25, em conjunto com o Movimento 8M de São José. A atividade foi alusiva ao dia Internacional de Combate à Violência contra as Mulheres e contou com a participação de Iris Gonçalves Martins, advogada, feminista, filósofa, colunista e ativista.

Iris fez um resgate histórico de datas e eventos que marcaram a trajetória de luta das mulheres, desde a Declaração dos Direitos Humanos, em 1948, até movimentos mais recentes, como a criação das Delegacias das Mulheres, em 1985; da Constituição de 1988, considerando homens e mulheres iguais em direitos e obrigações; e a criação de legislações para a proteção dos direitos das mulheres.

Também foram apresentados alguns dados a respeito de violências cometidas contra mulheres. Conforme estudos do Instituto DataSenado, 72% das mulheres têm medo do agressor; 41% tem medo de lutar pelos seus direitos; 45% não sentem que têm plena igualdade com os homens; 19% dos homens acham que as mulheres são inferiores; 14% das mulheres se sentem inferiores; mais de 50% das meninas já deixaram de praticar esportes por vergonha do próprio corpo.

O Sintram/SJ reforça que a luta pelos direitos humanos das mulheres é contínua. Embora muito tenha sido conquistado, ainda há desafios globais para garantir a igualdade plena em todas as esferas da sociedade. “Quanto mais igualdade de gênero, menos violência de gênero”.


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