Como todos sabem, o prefeito Orvino, em 2022, retirou a eleição direta de diretores e diretoras das unidades de ensino, grande conquista da categoria de servidoras da educação, que após anos de luta vinha tendo esse direito na última década junto com a comunidade escolar. Agora, encerrando-se o mandato de 2 anos das gestões “dedocráticas” (afinal, mesmo com um processo seletivo de formação e planejamento, a decisão final não foi da comunidade e sim da gestão), o governo estende até janeiro de 2026 as atuais gestões das unidades.
Essa medida absurda traz diversos problemas! Primeiramente que impede o debate sobre a atuação das gestões atuais, visto que o processo de avaliação feito nos últimos meses foi restrito e bastante limitado, com diversos problemas relatados pelas trabalhadoras e trabalhadores. Outra questão que destacamos é o aumento de assédio moral por parte das gestões nos últimos meses, com diversas denúncias dos servidores ao sindicato. Não fazer um novo processo de eleição esse ano só intensifica esse problema!
Nossa luta pelo retorno das eleições diretas para diretores e diretoras das unidades de ensino e a ampliação desse direito para as outras áreas (como de coordenadoras/es das unidades de Saúde e dos equipamentos da Assistência Social) continua! Mas fica a pergunta: por que o prefeito Orvino toma essa medida justamente agora, em pleno processo eleitoral? O que você, servidor, acha disso?
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