Os coletivos de Juventude e de Combate ao Racismo do Sintram/SJ promoveram nesta segunda (19/8) uma roda de conversa sobre políticas sociais de ações afirmativas, ou como são comumente chamadas, as políticas de cotas. O debate foi iniciado pela professora de História, educadora da EJA, integrante da Associação de Educadores Negres de Santa Catarina e também doutoranda em Educação, Zâmbia Osório.
Zâmbia, estudiosa sobre o tema, explicou que as ações afirmativas sempre existiram. Ela citou exemplos como a garantia de vagas de mulheres nas candidaturas, a fila para PCDs, entre outras políticas.
“A busca por uma diminuição das desigualdades sempre fez parte da luta do movimento negro brasileiro, como a luta para que as escolas alfabetizassem os negros e negras”, ressalta Zâmbia. Porém, as políticas afirmativas passaram a ser questionadas quando elas trataram da reparação histórica ao povo negro.
Como toda ação afirmativa, diz ela, trata-se de um processo que não é permanente e que necessita de revisão. Zâmbia explicou também a importância das bancas de heteroidentificação, que, na verdade, são espaços para evitar fraudes da branquitude e não para classificar a negritude das pessoas.
A atividade foi presencial e também transmitida pela conta do instagram do sindicato: (@sintram_saojose). São espaços formativos como este que reforçam a luta do Sintram/SJ na construção de uma sociedade antirracista!
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