Jorginho pretende congelar serviços públicos, mas deve abrir mão de R$ 90 bi em impostos

Na quinta, 22 de maio, Jorginho Mello renovou resolução com o intuito de congelar investimentos em serviços públicos como saúde e educação, mas pretende deixar de recolher R$ 90 bilhões em impostos que deveriam ser cobrados da indústria, do agronegócio e do setor de importações/exportações.

Ao assinar medida que também impede nomeações no serviço público estadual, Jorginho Mello confundiu quem acreditou na promessa de realização de concurso público com 10 mil vagas para a educação estadual que ele mesmo vem anunciando desde o ano passado.

A Resolução do Grupo Gestor do Governo (GGG n° 15/2024) determina a suspensão de qualquer reajuste salarial de trabalhadoras e trabalhadores do Executivo, mesmo de direitos adquiridos como promoções e progressões funcionais, até maio de 2025.

Do ponto de vista econômico, a medida também não se justifica, pois de acordo com o economista Maurício Mulinari, “os resultados preliminares do 1º bimestre de 2024 apontam para um superávit de R$ 2,29 bilhões, ou seja, o Governo de SC deve fechar o ano com dinheiro sobrando no caixa”.

Por isso, as lideranças do Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público acreditam que, com a medida, Jorginho deixa de investir em escolas e hospitais que servem à população para alavancar os lucros da indústria, do agronegócio e de importadoras/exportadoras ao abrir mão de cobrar R$ 90bi em impostos devidos por estes setores até 2026.

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