Ações contra retirada de direitos acontecem em todo Brasil neste 10 de novembro

Neste dia 10 de novembro, mobilizações serão realizadas em todo o País contra a retirada de direitos trabalhistas que vem sendo promovida pelo governo ilegítimo de Michel Temer. O Dia Nacional de Paralisação está sendo chamado pela CUT, Frente Brasil Popular e demais centrais sindicais. O Sintram/SJ, assim como diversos outros sindicatos cutistas, apoia o movimento em defesa dos trabalhadores.

Em Santa Catarina, diversas atividades serão realizadas para chamar a atenção da população principalmente contra as Reformas Trabalhista e da Previdência, que trarão enormes retrocessos à classe trabalhadora. As ações serão organizadas por região e em cada local as entidades regionais irão definir a forma como os atos acontecerão. Já estão programadas manifestações em Chapecó, Criciúma e Lages. Na regional de Florianópolis, um ato está sendo organizado para acontecer a partir das 16h.

Serão lembrados os nomes dos deputados que estão traindo os trabalhadores, tanto os que votaram a favor da Reforma Trabalhista, como os que impediram que Temer fosse investigado.

Para o presidente do Sintram/SJ, Marcos Aurélio dos Santos, é inegável que a parte mais prejudicada com todas essas medidas é o trabalhador. “Temos visto no último período um verdadeiro ataque aos direitos da classe trabalhadora em favorecimento de um determinado grupo, que nunca foi contra a corrupção, como dizia. Pelo contrário. Sempre foi a favor de manter seus próprios privilégios. O segmento político nunca causou tanta vergonha e indignação ao povo brasileiro, que luta diariamente para garantir seu sustento de forma digna”, disse ele.

Para a presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues, o trabalhador não deve aceitar calado todos os golpes que Temer e seus aliados estão dando na população. “Esse governo ilegítimo está retirando direitos dos trabalhadores que foram conquistados após anos de luta”, diz ela.

Brasil

As manifestações ocorrerão durante o dia inteiro em todo o país. Em São Paulo, para marcar a data, haverá uma manifestação na praça da Sé, região central de São Paulo, que seguirá até a avenida Paulista.