Batalha vencida, mas não a guerra: Servidores decidem pelo fim da greve

Em assembleia realizada na tarde de hoje, 20 de abril, servidores aceitaram negociação entre executivo e comando de greve.

Eram centenas de servidores, grande parte deles dos que iniciaram a greve no dia 27 de março, contra a revogação das leis 5552/16 e 5553/16, que se acomodaram no salão da Associação dos Moradores de Campinas, para decidir se, finalmente, a reunião entre o comando de greve e o executivo era determinante para a finalização da greve. Afinal, o que estava em jogo, não era apenas um pequeno aumento em seus holerites, mas o direito do plano de carreira para os servidores da educação.

Numa exaustiva reunião de conciliação que começou às 9 horas desta quinta-feira, o comando de greve e o sindicato, representados pelo presidente Marcos Aurélio dos Santos, Jumeri Zanetti, Rafael Rodrigo de Melo e pela advogada do Sintram-SJ Rosangela de Souza, a categoria conseguiu que o executivo representado pela prefeita Adeliana Dal Pont, pela secretária de educação Meri Hang, pelo secretário de finanças Antonio Carlos Vieira e, também, o vereador dos dez mandatos Orvino Avila, que algumas das contrapropostas fossem atendidas e assinadas frente ao Ministério Público na presença do procurador de justiça Newton Henrique Trennpohl e da desembargadora Janice Ubialli.

Foram acordados que: as leis voltariam ao plenário da câmara para votação até o dia 28 de abril, com o adendo que elas teriam o artigo de respeito ao limite prudencial, ou seja, respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal, que o executivo e legislativo se comprometerem em extinguir 25% dos cargo comissionados, os quais chegam hoje a 197 cargos e, uma das exigências ainda dependentes de acordos entre a categoria e o executivo, que diz respeito a reposição e descontos relativos aos dias parados.

Apesar da maioria absoluta determinar fim da greve, ficou claro que a categoria não aceitou na totalidade o acordo, visto que a atual administração já traiu os servidores ao revogar leis e agir de maneira autoritária no decorrer da greve. É preciso ficar atento e continuar com as vigílias na câmara dos vereadores. porque, batalha vencida não é guerra ganha.

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