Servidores pressionam Adeliana a negociar

Ato em frente a prefeitura de São José, marcou o décimo quinto dia de paralisação.

Ontem, dia 10 de abril, servidores e servidoras da educação, fizeram um ato em frente a prefeitura para pressionar a prefeita Adeliana a negociar os termos para que a greve chegue ao fim. A paralisação que está no seu décimo quinto dia, foi iniciada quando a câmara dos vereadores revogou as leis 5552/16 e 5553/16, as quais garantiriam direitos como plano de carreira e aumento por gratificação as funções dos educadores municipais de São José.

O ato, que reuniu mais de 500 servidores nas escadarias da prefeitura, começou com a fala do presidente do SintramSJ Marcos Aurélio dos Santos, o qual explicou, mais uma vez, os motivos da paralisação e as condições impostas pelos servidores para que a greve chegue ao fim. Entre as reivindicações estão a sanção novamente das leis revogadas, paralisação imediata na contratação de funcionários comissionados, corte de 20% desses funcionários e que a prefeitura pressione os maiores devedores do município.

Essas últimas medidas são importantes para o bom andamento das finanças municipais, já que, a prefeita Adeliana, utiliza o argumento de sanar os cofres públicos, para não restabelecer as leis que dariam um aumento gradativo para os servidores da educação. Ao invés de se mostrar flexível e negociar com os servidores, a prefeita enviou uma funcionária para fotografar os servidores ali presentes, num claro aspecto de assédio moral aos grevistas.

Outra medida que a prefeita tomou, em toda sua inflexibilidade de negociação, foi ao de encaminhar um documento a procuradoria do município pedindo a ilegalidade da greve, alegando que educação é um serviço essencial a comunidade. O presidente Marcos lembrou que, com essa medida, Adeliana colocou o desembargador num embaraço jurídico, já que educação, diferentemente dos serviços de segurança e saúde, não consta como essencial à população.

Cidadania e coletividade – Durante a manifestação, o professor Jorge de Educação Física montou uma atividade para demonstrar como o trabalho em equipe e a união, são importantes. O objetivo simbólico desse ato, fez com que todos os presentes entendessem a importância de se juntar e unir forças contra a retirada de direitos que vem acontecendo, não apenas em São José, como nos níveis estaduais e nacional.

Antes de ir ao ato, alguns servidores foram ao Hemosc para fazer doação de sangue. o que foi chamado pela professora Bruna Schimidt, em sua fala, de greve solidária, e que, essa atitude mostra de fato que os servidores estão ao lado da população.

Funcionária comissionada enviada pela prefeita Adeliana, com o único intuito de fotografar e assediar moralmente aos servidores presentes.

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