Não é por miséria, é pelos nossos direitos

Vice-prefeito diz que a categoria não deve prejudicar os outros por causa de miséria.

Servidores caminham pelas ruas do Kobrasol.

Desde o dia 27 de março, quando a categoria decidiu pela greve geral, servidores e servidoras vêm demonstrando muito empenho na luta contra a retirada de direitos. Mesmo debaixo de chuva e com as constantes pressões por parte da prefeitura, as estratégias definidas pelo comando de greve vem sendo realizadas. Nos dias 28 e 29 de março, grande parte dos servidores e servidoras em luta, participaram das caminhadas dos atos e caminhadas. Essa adesão é importante para apoiar a reivindicação da categoria que é contra a revogação das leis 5552/16 e 5553/16.

A pressão exercida em cima da prefeitura, não foi suficiente para sensibilizar as tomadas de decisão por parte do executivo. Na manhã de quinta-feira (30) em reunião realizada na sala de reuniões da procuradoria geral do município, foi debatida a proposta da prefeitura.

Na reunião participaram os secretários da educação, finanças e administração, o procurador do município e, também, o vice-prefeito Neri do Amaral, o qual alegou que não daria para implementar as leis por causa do limite prudencial e ainda foi mais longe, dizendo que os servidores não poderiam deixar 30 mil crianças sem aula por causa de uma “miséria”. Precisamos lembrar que não se trata apenas do aumento previsto nas leis, mas também de um plano de carreira para os profissionais da educação que está em jogo.

Ao final da reunião, não houve consenso quanto a nova proposta da prefeitura. A comissão de negociação do sindicato representada pelo presidente Marcos, pelas diretoras Jumeri e Nice e também, pelas professoras Katerine (conselho) e Rosélia (comando de greve), propôs que se a prefeita não contratar nenhum cargo comissionado até a implementação das leis, poderíamos aceitar o artigo na lei que define o limite prudencial.

Nova assembleia – Amanhã, 3 de abril, a partir das 8h30, será realizada nova assembleia no Teatro Multiuso da Beira-Mar, onde os servidores e servidoras debaterão os rumos da greve e os desdobramentos que virão a seguir. Ressaltamos a importância da participação de um grande número de servidores, pois isso demonstrará nossa força de mobilização na luta contra a retirada de direitos.

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